Provavelmente, ao explicar a interação externo-interno, obtivemos a resposta para a pergunta-chave: como pensamos? É importante porque define o conteúdo de nossos pensamentos. Ele nos diz o que pensamos. O mecanismo do pensamento está claro agora. Se queremos seriamente mudar o conteúdo do nosso pensamento, temos que começar quebrando a pseudo-harmonia entre o interno e o externo. E, isso pode ser feito através da deshabitualização. A deshabitualização implica não apenas quebrar o pensamento habitual, mas transformá-lo. Em uma declaração mais simples, a deshabitualização é pensar antes de pensar o que pensamos. O processo é: quando pensamos; manifestado através de um pensamento, julgamento ou decisão, temos que fazer uma pausa e questionar conscientemente nosso “processo de pensamento” para revigorar a “agência de avaliação”. A “agência de avaliação” diferencia o pensamento humano do pensamento da máquina. As chamadas máquinas inteligentes, por exemplo, os computadores, também fazem algum tipo de avaliação, mas em um padrão fixo. Eles não têm arbítrio para mudar o padrão. Os humanos são abençoados com uma “agência de avaliação” consciente muito superior. Ele pode aceitar ou rejeitar mesmo que o mundo inteiro faça o contrário. Foi abençoado com o poder de criar, recriar e manipular “padrões de pensamento”. Fatores externos podem afetar sua função, mas não podem ser corrigidos. No entanto, quando o “processo de pensamento” se habitua, a “agência de avaliação” também se habitua à sua função. Sua função é reduzida ao botão “repetir”. Portanto, para interromper o funcionamento repetitivo, é importante pressionar o botão “parar”. Pressionar o botão “parar” é um ato consciente. Os humanos podem fazer esse ato consciente, mas as máquinas não.
Deixe-me explicar melhor por meio de analogia. Todos nós estamos familiarizados com as placas de sinalização das regras de condução. Todos nós sabemos que o verde é para “ir e seguro”. Agora imagine que você está dirigindo em uma rodovia e viu uma placa verde. Como você é habitual com o verde que indica “vá e seguro”, você não presta atenção “consciente” ao SINAL inscrito. A placa tinha sinal de PARE, mas você continuou dirigindo e acabou pagando multa por descumprir a regra. Este incidente hipotético exemplifica a habituação; pseudo-harmonia entre interno-externo. O que aconteceu na verdade, sua experiência habitual ultrapassou a “agência de avaliação” e distorceu a natureza da realidade. É exatamente como “julgar um livro pela capa”. Da mesma forma, na jornada do “processo de pensamento”, encontramos diferentes placas de sinalização na forma de “padrões de pensamento”. Antes de aceitá-los ou rejeitá-los, temos que deixá-los passar por nossa “agência de avaliação” consciente. Esta é uma atividade momento a momento e precisa de sua presença consciente a cada momento. A perda da presença consciente a qualquer momento significa impedimento da função de “agência de avaliação” e início do processo de habituação. Quando paramos e lemos o SIGNO, caso contrário ofuscado pela cor, acionamos a “agência de avaliação” consciente para guiar nossa tomada de decisão. Vamos parar o carro, que está exercendo decisão positiva. A decisão positiva tem implicações positivas. Simplesmente, seguimos a regra e evitamos multas.